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Cotidiano

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Violência marca protestos em Porto Alegre e Brasília

Capital gaúcha reuniu 10 mil; ônibus parados geram revolta na capital federal

Manifestações ontem reuniram mais de 20 mil pessoas em oito capitais; em 6 cidades houve confrontos

DE PORTO ALEGRE DE BRASÍLIA

No dia em que a presidente Dilma fez propostas para responder à onda de manifestações, o país voltou a registrar protestos violentos.

Os atos, segundo a Polícia Militar nos Estados, reuniram mais de 20 mil pessoas em oito capitais (Vitória, Porto Alegre, Goiânia, Teresina, São Luís, Rio, Manaus e Belém), além de Brasília.

Houve registro de confronto com forças de segurança em ao menos seis: Porto Alegre, Goiânia, Belém, Teresina, Vitória e Brasília.

Na maioria dos casos, o confronto foi incitado por grupos que se separavam das passeatas ou tentavam invadir prédios públicos ao final das manifestações.

A capital gaúcha teve o maior ato de ontem, com 10 mil pessoas, forte presença de centrais sindicais como CUT e Conlutas e a quarta noite de confrontos em 15 dias.

Vândalos que se separaram da passeata principal atacaram lojas e bancos. Ao menos 50 foram detidos. Manifestantes pacíficos chegavam a fazer cordões humanos para impedir saques.

A Brigada Militar lançou bombas de gás no meio da multidão. Houve corre-corre e participantes se feriram.

Em Goiânia, um grupo de 70 pessoas fez duas investidas contra a prefeitura, após ato que reuniu 500, e foi repelido a bombas.

Já em Teresina, o alvo foi a Câmara Municipal. Ao menos 20 foram presos após embate com a PM ao final de ato que reuniu mil pessoas.

Em Brasília, passageiros depredaram pelo menos sete ônibus e tentaram incendiar outro na rodoviária, em represália a uma paralisação de cerca de 600 ônibus.

A Tropa de Choque lançou pelo menos duas bombas de gás lacrimogêneo para conter o protesto.

O tumulto começou no início da noite, quando uma manifestação de motoristas e cobradores paralisou os ônibus de uma das empresas --o serviço foi retomado às 20h.

Inconformados com a espera, alguns passageiros começaram a depredar a rodoviária. Vidraças e lixeiras foram quebradas.


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