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País em protesto

Base aliada de Haddad barra votação sobre CPI na Câmara

Vereadores criticam declaração de secretário

DE SÃO PAULO

A base de sustentação do prefeito Fernando Haddad (PT) conseguiu impedir ontem, com uma série de manobras regimentais, o primeiro passo para a aprovação da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigaria o setor de transportes públicos.

A Casa decidiria se a proposta de Ricardo Young (PPS) entraria em pauta antes de outras. Não houve consenso.

Floriano Pesaro, líder do PSDB, chegou a propor que a oposição obstruísse a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que impediria que a Câmara iniciasse o recesso de julho, até que a CPI dos Transportes entrasse na pauta.

Em maioria na Casa, a base usou o regimento para postergar a votação e a sessão acabou antes que os vereadores decidissem sobre a CPI.

O líder do PT na Câmara, Alfredinho, disse que a base ainda discute hoje se há necessidade da CPI, mas adiantou que o secretário Jilmar Tatto (PT-SP) se dispõe a ir à Casa explicar o que for necessário.

Também houve reação à declaração de Tatto, que disse anteontem ser contra a proposta "porque CPI, geralmente, quando se instala, é para ficar achacando o setor". Ontem, ele enviou pedido de desculpas.

A fala gerou "constrangimento" entre vereadores, avaliou Alfredinho. Pesaro pediu no plenário o afastamento de Tatto. Para Toninho Vespoli (PSOL), a avaliação deveria ser aplicada também quando o PT propõe CPIs.


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