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País em protesto

648 foram detidos em protestos nas capitais

Adolescentes apreendidos já são 150; ônibus depredados chegam a 340

Ao todo, 61 prédios públicos tiveram danos em 24 cidades; cálculo parcial aponta prejuízo de R$ 7 milhões

NATÁLIA CANCIAN REYNALDO TUROLLO JR. DE SÃO PAULO

A onda de manifestações nas capitais do país deixou, até a tarde de ontem, um saldo de 648 pessoas detidas. Permanecem presas 102 delas. Houve também a apreensão de 150 adolescentes, mostra levantamento da Folha.

A maior parte das detenções, segundo os órgãos de segurança, foi por danos ao patrimônio, mas também houve detidos por desacato e furto.

Os Estados não informaram quais suspeitas pesavam contra cada pessoa nem quantas foram indiciadas e responderão criminalmente. A maior parte foi ouvida e liberada.

Florianópolis (SC), Maceió (AL) e Rio Branco (AC) foram as únicas capitais em que não houve detenções.

Ao todo, 61 prédios públicos tiveram danos em 24 capitais, entre elas Brasília. Houve vidros quebrados, paredes pichadas, portas derrubadas e, em alguns, computadores furtados e móveis destruídos.

Nove prefeituras, nove sedes de governos estaduais e sete prédios de órgãos do Judiciário foram atacados. Assembleias, câmaras municipais, teatros, museus e secretarias também viraram alvo.

Macapá (com 15), Brasília (com 7) e Porto Alegre (com 6) são as cidades com mais prédios públicos depredados.

Os prejuízos estão sendo calculados, mas já ultrapassam R$ 7 milhões em dez capitais --valor que deve crescer, pois mesmo nessas cidades apenas parte dos danos foi contabilizada até agora.

Ao menos 340 ônibus foram depredados ou incendiados. Lojas e bancos sofreram ataques em ao menos 16 capitais.


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