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Empresas vão bancar tarifa menor, afirma Paes
Prefeito do Rio cita ganhos de eficiência
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou ontem que não vai custear com recursos públicos a redução da passagem de ônibus anunciada na semana passada.
A redução na receita, estimada em R$ 200 milhões após a volta da tarifa a R$ 2,75, será bancada pelos empresários do setor, disse.
Paes afirmou que uma comissão analisará a redução de custos dos consórcios gerada por obras da prefeitura. O "ganho de performance" será repassado para a tarifa, disse o prefeito.
A prefeitura concluiu um e vai construir mais três BRTs (vias expressas para ônibus articulados) até 2016, além de ter implantado corredores para ônibus na zona sul e no centro. As intervenções, quando concluídas, vão reduzir a frota em até 30%, diminuindo os custos.
"Esse impacto na tarifa [redução de R$ 0,20] não precisa ser pago com subsídio do poder público. Se acelerarmos os ganhos de eficiência, vamos conseguir avançar nisso", disse Paes.
De acordo com dados divulgados pelo prefeito, a taxa de retorno dos empresários do setor é de 8,5% ao longo dos 20 anos de contrato.
No ano passado, o lucro dos quatro consórcios foi de R$ 70 milhões, segundo a prefeitura.
