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Cotidiano

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País em protesto

Pressionado, Haddad cancela licitação bilionária de transporte e aceita CPI

SP adia negócio de R$ 46 bi com empresas de ônibus, e PT faz acordo para investigação; em BH, protesto acaba em morte

De um lado, protestos nas ruas que, além da queda da tarifa, cobram mais qualidade dos ônibus em São Paulo. De outro, empresários que querem manter a lucratividade do negócio. No caminho, vereadores e Promotoria que questionam a "caixa-preta" das contas do transporte.

Sob forte pressão, o prefeito Fernando Haddad (PT) decidiu ontem cancelar uma licitação de R$ 46 bilhões, a maior já feita pelo município, para selecionar novas empresas de ônibus e cooperativas de perueiros por até 15 anos.

À Folha o petista alegou a necessidade de participação popular e citou o "clamor da sociedade por transparência". Mas havia ameaça de boicote de viações insatisfeitas.

No mesmo dia, a base de Haddad fechou acordo na Câmara para abrir uma CPI que investigará os contratos dos ônibus. A decisão ocorreu dois dias após o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, dizer que era contra a medida, sob a alegação de que "CPI é para achacar o setor".

Os atos pelo país atingiram ontem 17 capitais --com violência em Belo Horizonte, Brasília, Vitória e Teresina. Na capital mineira, houve confronto entre manifestantes e PMs no entorno do Mineirão. Um jovem morreu após cair de um viaduto, oito se feriram e 26 foram detidos por vandalismo.


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