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Foco

Em manhã fria, marcha por segurança reúne 2.000 em SP

MORRIS KACHANI DE SÃO PAULO

"Queremos mais policiamento, Higienópolis pede socorro!!!", lia-se em um cartaz.

"Se tem idade para ser bandido, tem idade para ser preso", lia-se em outro.

Cerca de 2.000 manifestantes, segundo a polícia, enfrentaram frio e chuva na manhã de ontem na estreia do movimento Chega de Violência.

De preto, com rosas brancas nas mãos, muitos calçando tênis Mizuno, uma das marcas mais visadas por bandidos, eles saíram em passeata do parque do Povo, percorreram a av. Juscelino Kubitschek e terminaram no Ibirapuera.

O movimento surgiu no Facebook, pouco antes da eclosão dos protestos pelo país.

Indignada com a notícia de que bandidos atearam fogo na dentista Cynthia Magaly de Souza, em abril, a publicitária Betina Fiuza, 39, criou o evento na rede social, que em um dia ganhou 3.000 adesões e, até ontem, tinha 38 mil.

A pauta inclui segurança pública, revisão do Código Penal, agilidade do Judiciário, educação e cidadania. "Fim da impunidade" é o foco. E as propostas? O movimento defende a redução da maioridade penal? Não há resposta.

"Não somos grandes especialistas em segurança", diz Marcela Lima, 39, assessora de imprensa, que integra o movimento. "O recado é que estamos indignados com a banalização da violência."

Familiares e amigos de vítimas fatais compareceram --como Fernanda Aquino, irmã de Ricardo Aquino, morto em abordagem policial em Alto de Pinheiros, no ano passado.


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