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Foragido de presídio é suspeito de matar Brayan

Condenado é autor de disparo que matou menino boliviano, diz polícia

Polícia apreendeu adolescente de 17 anos acusado de participar do assalto à casa da família na sexta-feira

JOSMAR JOZINO DO "AGORA"

Um foragido de um presídio é apontado pela Polícia Civil como o autor do disparo que matou o menino boliviano Brayan Yanarico Capchamorto, 5, baleado durante assalto à casa da família, na madrugada de sexta-feira, em São Mateus (zona leste de São Paulo).

Segundo o delegado Antônio Mestre Júnior, ele é Diego Rocha Freitas Campos, 20.

Condenado por roubo, Campos está foragido do presídio de Franco da Rocha desde 13 de maio. Policiais investigam se ele recebeu o benefício de passar o Dia das Mães em casa e não voltou.

De acordo com o delegado, os comparsas ameaçaram matá-lo, por considerarem que ele foi perverso ao atirar em uma criança de cinco anos que estava chorando de medo nos braços da mãe.

Ontem, a polícia apreendeu um adolescente acusado de envolvimento no assassinato de Brayan. Foi o terceiro suspeito detido.

A policia afirmou que o jovem de 17 anos confessou participação no crime.

O quinto suspeito de participação no latrocínio, conforme a polícia, é Wesley Soares Pedroso, 19. Ele e Campos continuam foragidos.

A polícia fez acareação com os três que estão presos até o momento. O teor dos depoimentos não foi divulgado.

No sábado, foram detidos Paulo Ricardo Martins, 19, e Felipe dos Santos Lima, 18, que foram reconhecidos por testemunhas, disse a polícia.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos do crime.

MOEDAS

Brayan levou um tiro na cabeça porque chorava muito. O menino ainda deu duas moedas a um dos bandidos, que receberam R$ 4.500 da família, mas exigiam mais.

O corpo foi velado no fim de semana em Guarulhos (Grande SP) e deve ir hoje para a Bolívia, onde será enterrado.

Os pais, Veronica Capcha Mamani, 24, e Edberto Yanarico Quiuchaca, 28, trabalham como costureiros. Chocados, eles querem voltar para seu país. A família está no Brasil há seis meses.


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