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Suspeito de matar Brayan saiu da prisão para o Dia das Mães

Liberado em saída temporária, Diego Campos, 20, deveria ter voltado à penitenciária em 13 de maio

Ontem, cerca de 300 bolivianos pediram justiça para o menino de 5 anos em frente ao consulado da Bolívia

DO "AGORA"

O assaltante Diego Rocha Freitas Campos, 20, condenado por roubo e apontado pela polícia como suspeito de matar o menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, 5, havia sido beneficiado pela Justiça com a saída temporária do Dia das Mães, mas não retornou à prisão.

Campos obteve saída temporária da Penitenciária III de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, em 9 de maio, 16 dias após o início de sua pena em regime semiaberto. Deveria ter retornado em 13 de maio para cumprir sete anos e meio.

A polícia acredita que, em 52 dias nas ruas, Campos participou de roubos de motos e de outras casas na região de São Mateus (zona leste).

Até agora, três dos cinco suspeitos pela morte do menino foram presos. Um deles, um adolescente de 17 anos detido anteontem, disse à polícia que Campos lhe telefonou no sábado, desesperado, informando que se escondia da polícia e de bandidos.

Segundo o adolescente, os próprios parceiros de crime que invadiram a casa de Brayan e roubaram R$ 4.500 ameaçaram matar Campos depois de ele disparar contra o menino, que estava no colo da mãe e havia dado duas moedas ao atirador e pedido para não morrer.

A polícia investiga se o crime organizado matou um homem no fim de semana por confundi-lo com Campos. Um corpo carbonizado foi encontrado em São Mateus.

No domingo, Campos foi perseguido por policiais perto do Parque do Carmo (zona leste), mas conseguiu escapar. Também continuava foragido até ontem o suspeito Wesley Soares Pedroso, 19.

PROTESTOS

Ontem, cerca de 300 bolivianos protestaram em frente ao Consulado-Geral da Bolívia, na avenida Paulista, das 18h30 às 20h50, bloqueando completamente a pista no sentido Paraíso por volta das 20h10. O grupo pedia mudanças no código penal e gritava "justiça para Brayan".

O corpo do menino embarcou para a Bolívia na tarde de ontem, acompanhado pelos pais. Depois de chegar a La Paz por volta das 19h (horário boliviano), seguirá para o interior, onde a família morava. O enterro está programado para ocorrer hoje.

Naturais da província de Omasuyos, os pais de Brayan chegaram ao Brasil há cerca de seis meses. Vieram a convite de um tio da criança para trabalhar como costureiros na casa onde ocorreu o crime. Segundo o consulado da Bolívia, o casal não retornará ao Brasil, e os tios do menino também devem voltar ao país natal.


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