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Nelson da Silva (1931-2013)

Maracanã, campeão de tamboréu

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Nelson da Silva, que foi zagueiro daquele Esporte Clube União de Pirassununga de 1950 e campeão de tamboréu (peteca jogada com pandeiro) pelo Corinthians em 1971, sabia tudo sobre esporte. Acompanhava o tema desde jovem.

Nos tempos de Pirassununga (onde serviu no Exército), chegou a enfrentar Bellini, o capitão do Brasil em 1958 e 1962.

Nos últimos anos, não deixou de se informar. Ia às sessões de hemodiálise, quatro vezes por semana, levando consigo o caderno de esportes.

Paulistano, era filho de um enfermeiro corintiano que trabalhou como massagista no Palmeiras. O pai foi campeão de pingue-pongue, que Nelson também praticava bem.

Em São Paulo, trabalhou no Mappin até 1963. Começou como vendedor da área de prataria e acabou se tornando gerente de andar. Lá, conheceu a mulher, Pilar, vendedora do setor de cristais.

No Mappin Stores Clube, time de futebol da empresa, ganhou vários campeonatos nos anos 50. Entre os amigos atletas, passou a ser chamado de Maracanã. Também ganhou títulos no futebol de salão e no basquete, pelo Sesc. E jogou peteca e tamboréu.

Foi diretor social do Corinthians, seu clube do coração.

Descrito como piadista, tinha facilidade em fazer amizades. Estava eufórico com a notícia da chegada do primeiro bisneto, previsto para nascer, "já corintiano", em janeiro.

Tinha diabetes. Na troca de um cateter entupido na hemodiálise, sofreu três paradas cardíacas e não resistiu. Morreu na quinta (27), aos 81. Teve dois filhos e quatro netos.

A missa do sétimo dia será hoje, às 19h, na paróquia São Luís Gonzaga, em São Paulo.


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