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Sindicalista comandou greve de 9 dias em 1992

DE SÃO PAULO

O principal articulador da chapa de oposição na eleição do sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus é Edivaldo Santiago, 65, que liderou a maior greve de ônibus da história de São Paulo.

Ele era presidente do sindicato em 1992, quando os veículos ainda eram da CMTC (empresa municipal) e ficaram nove dias parados.

"Nenhum partido nos representa. Somos contra essa atual administração do sindicato, que é conivente com os patrões e se vende para a prefeitura", disse Santiago ao participar dos atos ontem. Ele é candidato a vice-presidente na chapa da oposição.

Santiago é criticado por opositores por não ter endurecido na gestão Maluf, quando a CMTC foi extinta.

Voltou ao sindicato em 2000. Ele e outros 18 integrantes da diretoria foram presos em 2003 sob a acusação de crimes como enriquecimento ilícito e formação de quadrilha --negada por eles.

Entre os presos também estava o atual presidente, Isao Hosogi, o Jorginho, e o diretor financeiro, José Valdevan de Jesus, o Valdevan Noventa.

Libertado, Jorginho assumiu no ano seguinte por influência de Santiago, a quem chamava de "padrinho".

Mas disputas acabaram com a aliança de décadas.

Segundo investigações do Ministério Público, a disputa pelo poder no sindicato causou a morte de ao menos 16 pessoas em 20 anos.

Dos 19 denunciados pelo Ministério Público Federal em 2003, dois morreram antes de o caso ser julgado.

A sentença desse caso saiu no ano passado, mas os réus tiveram a punibilidade extinta porque a maioria dos supostos crimes já havia prescrito.

A única acusação remanescente --de formação de quadrilha armada-- ainda aguarda julgamento.


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