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Após horas de espera, protesto tem 'passe livre'

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após causar irritação nos passageiros, o protesto de motoristas e cobradores de ônibus terminou com um "passe livre" para parte daqueles que esperavam para embarcar nos veículos.

Com a saída bloqueada, os ônibus ficaram horas estacionados nas plataformas do terminal Parque D. Pedro 2º. Antes de partir, motoristas abriram as portas traseiras e liberaram a entrada dos passageiros.

Sem passar pela catraca, a viagem saiu de graça.

Passageiros que chegaram ao terminal usando o Bilhete Único reclamaram que o protesto consumiu o tempo máximo da integração gratuita --quatro viagens em três horas.

"Cheguei ao terminal e entrei no ônibus que estava parado dentro do horário limite para fazer a integração. Não vou pagar mais uma vez por conta dessa manifestação", disse Nadir Ferreira de Azevedo, 37, que ficou mais de duas horas esperando no terminal.

A manifestação também pegou outros passageiros de surpresa.

A aposentada Maria Bernardete Savickas, 57, disse ser diabética e temia passar mal. Moradora da zona leste, ela saiu de casa às 5h para realizar exames na avenida Paulista.

"Saí cedo, pois queria voltar o quanto antes para minha casa. Estou há horas dentro do terminal, passando fome, não posso ficar assim. Tenho medo de passar mal. Quem vai me socorrer?"

O advogado Edson Silva Júnior, 38, disse que a paralisação foi um ato político de sindicalistas que pegou "carona" na onda recente de manifestações.

"A disputa precisa acontecer na urna e não pode prejudicar o usuário."

No terminal Bandeira, manifestantes e passageiros se desentenderam e a polícia precisou agir para evitar uma briga entre eles.

"Fiquei um pouco assustada com tudo isso", afirmou Ana Clara Tobias, 25.

OCORRÊNCIA

A SPTrans disse que registrou um boletim de ocorrência citando o sindicato de motoristas, que acionou o Ministério Público e ainda que relatou a manifestação ao Ministério do Trabalho.


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