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Joalheria do shopping Morumbi é roubada por bandidos armados

Grupo que invadiu loja no final da tarde portava metralhadoras e fuzis, mas não houve feridos

Um dos carros usados na fuga foi abandonado com parte das joias; PM suspeita que a intenção era desviar a atenção

DE SÃO PAULO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DO "AGORA"

Um bando de oito a dez ladrões roubou ontem uma joalheria no shopping Morumbi, zona oeste de São Paulo.

Pouco antes das 19h, dois casais e um homem ingressaram na joalheria Sayegh, renderam funcionários e levaram algumas joias.

Um dos casais, ao dominar a gerente, pediu que o alarme não fosse acionado, demonstrando conhecimento sobre a loja. Outro dos ladrões roubou a arma Taser de uma segurança da joalheria e a arma de um vigia do shopping.

Os bandidos estavam armados com metralhadoras e fuzis. Até as 22h de ontem, ninguém havia sido preso e o valor do roubo não tinha sido divulgado.

Na saída, a quadrilha, formada por pelo menos mais três bandidos, se dividiu. Uma parte fugiu em um Peugeot 407 preto e a outra, em dois táxis, um utilitário Hyundai Tucson e motos.

De acordo com a polícia, um dos carros usados pelos criminosos foi abandonado com parte das joias roubadas na marginal Pinheiros, pouco após o crime.

A PM suspeita que o Peugeot 407, que tinha acabado de ser roubado, foi deixado propositalmente para desviar o foco dos policiais, que buscavam os criminosos usando inclusive um helicóptero.

Procurado ontem, o shopping Morumbi informou que não houve disparos, nenhum cliente ou funcionário saiu ferido e que o centro comercial funcionou normalmente durante e após o roubo.

Na joalheria Sayegh, nenhum funcionário quis comentar. O caso será investigado pelo Deic (que investiga o crime organizado).

Neste ano, ao menos outras três joalherias em shoppings paulistanos foram roubadas. Os crimes aconteceram nos dias 12 de fevereiro, no Ibirapuera, no dia 3 de março, no Boavista, e no dia 28 de março, no Santa Cruz.

Mesmo após o assalto, clientes do shopping ainda disseram que se sentem mais seguros no centro comercial do que em lojas nas ruas.

A piloto Juliana Torres, 28, diz que vai ao shopping com frequência e que se sente tranquila no local. "Felizmente, não estava aqui na hora do assalto. Me sinto segura aqui", comentou.

"Joalheria em shoppings virou um inferno. Os ladrões só roubam porque os seguranças estão desarmados", afirmou o comerciante Marco Martine, 40, frequentador do shopping Morumbi.


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