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Médicos vão às ruas contra estrangeiros

Houve protestos em São Paulo, Rio, Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Goiânia, entre outras cidades

Na capital paulista, manifestação se encontrou com outras, fechando a avenida Paulista nos 2 sentidos

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA DE SALVADOR

De um lado, o branco dos jalecos de médicos. De outro, o vermelho das bandeiras do movimento sem-teto e de partidos de esquerda.

Ambos os grupos protestaram ontem na av. Paulista, na região central, e acabaram se encontrando. No total, segundo a PM, foram 5.000 pessoas nos dois atos, que fecharam a via nos dois sentidos.

Em meio às duas manifestações, outras três surgiram. Uma era de surdos que pediam escolas bilíngues para deficientes. Outra de comerciantes da Feira da Madrugada, no Brás, hoje em reforma.

A terceira, de trabalhadores também da saúde, como psicólogos e fisioterapeutas, foi contra o Ato Médico.

Assim como na Paulista, médicos e alunos de medicina também protestaram em várias cidades do país contra a vinda de médicos estrangeiros para atuar no SUS sem teste para validar seus diplomas.

Eles defendem também melhor remuneração no setor público e realização de uma carreira médica estatal.

Houve atos simultâneos em São Paulo, Rio, Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Goiânia, entre outras cidades. Não houve registro de violência. Segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina), havia previsão de protestos em todos os Estados.

Em Brasília, cerca de 200 médicos protestaram em frente ao Ministério da Saúde. O presidente do conselho, Roberto D'Ávila, afirmou que o movimento "atingiu o objetivo". A entidade não apresentou, no entanto, um balanço total de manifestantes.

"Atingiu o objetivo, que era ir para a rua dizer que defendemos melhores condições de trabalho, mais investimentos na saúde e a sanção do projeto do Ato Médico."

O Ministério da Saúde, que defende a vinda de médicos, diz que a medida é emergencial e que, se eles fizessem a prova de validação do diploma, poderiam atuar onde quisessem --e não só em áreas em que há carência de médicos.

Segundo a pasta, esses médicos passarão por treinamento de três semanas antes de iniciar o trabalho.

MOVIMENTOS SOCIAIS

O outra ato na Paulista, chamado "Da Copa eu abro mão", foi organizada pelo movimento de trabalhadores sem teto com apoio do Movimento Passe Livre e partidos como PSOL e PSTU, entre outras entidades.

O grupo quer estatização do transporte publico, desmilitarização da polícia, jornada para 40 horas semanais "sem redução de salário" e investimento maior em saúde e educação.


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