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Só 4% dos municípios têm plano para transporte, declara IBGE

Falta de planejamento atinge também grandes cidades e capitais

PEDRO SOARES DO RIO

Foco da onda de protestos no país, o transporte público não consta do planejamento da maioria das cidades brasileiras, responsáveis por administrar o serviço local.

Apenas 3,8% das cidades do país tinham, em 2012, um Plano Municipal de Transportes, segundo pesquisa do IBGE. Mesmo nos grandes municípios (mais de 500 mil habitantes) o instrumento estava ausente em 45% deles.

Cidades paulistas como Campinas, Osasco, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, Santo André e Sorocaba não possuíam plano específico para o setor, assim como capitais como Manaus (AM), Belém (PA) e João Pessoa (PB).

Segundo o IBGE, o planejamento reduz custos e tempo de deslocamento.

Uma experiência de sucesso de algumas cidades, segundo o IBGE, é integrar num só órgão a gestão de transporte, trânsito e vias públicas.

Apesar da carência de planos, 74,3% dos municípios declararam possuir um órgão para cuidar do tema.

Somente 3,7%, porém, tinham fundos para gerir recursos destinados ao setor e 6,4% possuíam Conselho Municipal de Transporte --instituição que revela a participação da sociedade na gestão.

O IBGE mapeou ainda os tipos de transporte. Os ônibus municipais alcançavam 38% dos municípios. No caso de táxi e mototáxi, os percentuais eram de 83,5% e 55,3%, respectivamente. No Brasil, é mais comum o transporte por barcos (presente em 11,5% das cidades; leia mais ao lado) do que trem (2,5%) ou metrô (0,3%).

SEGURANÇA

Apesar da crescente sensação de insegurança, caiu o percentual de cidades com delegacias de polícia --de 83,7% em 2009 para 81,8% em 2012, segundo o IBGE.

Mas aumentou de 13,6% para 15,4% o total de municípios com delegacias especializadas. O tipo mais frequente é o destinado ao atendimento da mulher, seguido por crianças e adolescentes, idosos e de crimes contra o ambiente.


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