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'Vamos tentar parar, mas não temos controle'

DO ENVIADO A COSMÓPOLIS

Manifestantes responsáveis pela convocação de protestos contra os pedágios na região de Cosmópolis reconhecem que os atos "saíram do controle".

"Vamos tentar parar as manifestações, mas não temos mais controle da situação", disse o desenhista mecânico Michael Douglas, 20, que se reuniu ontem com o prefeito da cidade e chegou a ser detido no ato do último dia 28.

Nos últimos dias, os protestos, formados por moradores de Cosmópolis que trabalham e estudam em Paulínia e na região de Campinas, ganharam adesão de operários de indústrias da região, dispensados do trabalho pela interdição da rodovia.

Moradores de Cosmópolis fazem ressalvas aos atos de vandalismo, mas têm apoiado os protestos.

O psicólogo Daniel Andrade, 32, que acompanhou o protesto de ontem à distância, diz ter vendido sua chácara ao lado do pedágio porque gastava R$ 700 por mês.

"Pagava pedágio para levar e buscar a filha na escola, levar mãe ao médico", diz Andrade, que afirma ter perdido 50% na venda da chácara.

De acordo com a comcessionária Rota das Bandeiras, 18 mil veículos trafegam, por dia, entre os kms 126 (acesso a Paulínia) e 145 (acesso a Cosmópolis) da SP-332.


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