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Depois de confronto, vizinhos querem Cabral fora do Leblon

Moradores fazem abaixo-assinado para que governador do Rio se mude para residência oficial, no Palácio Laranjeiras

Na noite de quinta, conflito entre PM e manifestantes teve bombas de gás e balas de borracha

DIANA BRITO FABIO BRISOLLA DO RIO

Um dia após os confrontos entre policiais militares e manifestantes na esquina da rua onde mora o governador Sérgio Cabral, no Leblon, zona sul do Rio, moradores do bairro começaram a organizar um abaixo-assinado para pedir que ele se mude.

Os vizinhos querem que Cabral e família se transfiram para o Palácio Laranjeiras (no bairro de mesmo nome, na zona sul), residência oficial dos governadores.

"Esses tumultos estão se tornando frequentes. Não somos contra as manifestações, mas sim ao governador morar aqui em vez de no Palácio Laranjeiras, e com isso trazer os manifestantes para cá", disse a psicóloga Cyntia Clark, 60.

No confronto da noite de quinta, foram usadas bombas de gás e balas de borracha. Parte dos manifestantes foi detida nas areias da praia do Leblon.

Ontem, a via estava desbloqueada, mas era guardada por cerca de 40 policiais militares e sete carros.

Segundo vizinhos, o apartamento da família Cabral está vazio há alguns dias. Uma moradora do prédio ao lado, que pediu para não ser identificada, disse que a família levou os empregados e até o Juquinha, cachorro da raça shitzu do governador.

De acordo com Décio Alonso, promotor de Justiça da Auditoria Militar, o enfrentamento começou quando um grupo tentou pressionar os policiais para entrar na rua.

"Eu vi o momento em que atiraram pedras nos policiais e dois deles foram atingidos. A partir daí, começou um tumulto lamentável", disse.

Em nota, o governador do Rio disse lamentar que entre os manifestantes "tivesse gente jogando pedra com interesse de conflito".

De acordo com a nota, a Polícia Militar se "comportou de forma pacífica para garantir a manifestação" e só agiu quando houve "risco de depredação e de pedradas em pessoas".


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