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PM diz apurar abuso de policiais em SP, mas não divulga detalhes
Nomes de investigados por ação em protestos não são revelados
A Polícia Militar não divulgou qual é a situação dos procedimentos internos abertos para investigar a conduta dos PMs envolvidos em ocorrências que resultaram em ferimentos de manifestantes e jornalistas durante os protestos em São Paulo.
A corporação não informou os nomes dos policiais militares envolvidos em três casos denunciados.
As ocorrências, no dia 13 de junho, envolvem a repórter do TV Folha Giuliana Vallone, o fotógrafo da agência Futura Press Sérgio Silva e um casal agredido por um PM na avenida Paulista --cena retratada na Primeira Página da Folha do dia seguinte.
CASAL
Em relação ao casal agredido a golpes de cassetete, a reportagem enviou a foto que mostra o rosto do PM agressor e a falta de identificação dele em seu colete. O Comando Geral da PM não informou o seu nome.
Em nota de quatro linhas, a corporação se limitou a informar que eventuais abusos cometidos por PMs estão sendo apurados, que os casos terão acompanhamento do Ministério Público e que ainda não há um número oficial de policiais investigados.
Em entrevista um dia após os casos de agressões, o comandante da corporação, coronel Benedito Roberto Meira, disse que repórteres feridos sabiam o risco que corriam ao cobrir o protesto.