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Cotidiano

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Para especialistas, sucesso depende de supervisão

DE SÃO PAULO

Apesar de pegos de surpresa com o anúncio da mudança nos cursos de medicina, especialistas do meio acadêmico apoiam a medida, desde que o programa do governo federal cumpra o que está sendo estabelecido.

"O projeto poderá ser uma boa solução se houver boa supervisão", diz o cardiologista Sergio Timerman, diretor nacional das escolas médicas da Laureate Brasil.

"Realmente não estávamos sabendo", afirma a diretora de graduação da PUC-RS, Valderez Lima.

Ela, porém avalia a medida como positiva. "Os currículos são uma estrutura viva e devem atender as demandas sociais."

Para Gustavo Balduino, secretário-executivo da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), apesar de ter sido surpreendido, a ideia é positiva."Quem faz a demanda de médicos especialistas é o mercado. O médico se forma onde tem emprego, e não onde a doença está", diz.

Carlos Vogt, especialista em ensino superior e ex-reitor da Unicamp, também viu a mudança com bons olhos.

"Como medida social é muito bom. As universidades são autônomas, mas não são soberanas", diz.

SUPERVISÃO

Para Vanessa Truda, presidente do Comitê de Acadêmicos da Associação Paulista de Medicina, a medida precisa ser bem discutida, pois "não há médicos para supervisionar os alunos".

A USP afirmou, via assessoria de imprensa, que terá uma posição oficial após discutir o tema.

Universidades federais como a do Rio de Janeiro (UFRJ) e a de Minas Gerais (UFMG) também anunciaram que não comentariam o caso antes de ver a publicação da medida provisória.


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