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Presidente apoia protestos, mas condena bloqueios e violência

No Uruguai, Dilma diz que 'querer mais' é 'positivo na democracia'

SYLVIA COLOMBO ENVIADA ESPECIAL AO URUGUAI

A presidente Dilma Rousseff defendeu ontem no Uruguai, onde participará de reunião de cúpula do Mercosul, o respeito às manifestações, mas condenou o bloqueio de rodovias e o uso de violência.

"As manifestações em geral, sejam de quem sejam, têm de ser respeitadas como manifestações de reivindicações, de busca de mais direitos sociais", afirmou.

Segundo a presidente, houve grandes avanços no país no últimos anos e "agora as pessoas querem mais".

"E querer mais é algo muito positivo na democracia."

Dilma criticou, no entanto, os atos violentos e o bloqueio de estradas.

"Eu considero que em qualquer manifestação onde haja interrupção de rodovias e que se tenha atos de violência, eles [atos] têm de ser condenados. O governo não condena, o governo coíbe."

Para a presidente, o Poder Judiciário deve atuar "no sentido de multar aquelas organizações que paralisem estradas". "O direito de ir e vir é um direito fundamental e democrático", disse.

"O Brasil é um país tão forte em termos democráticos que ele consegue conviver de forma muito positiva com as manifestações", afirmou. "Uma das coisas que sempre reafirmo com aquela convicção... as conquistas sociais do povo brasileiro vieram para ficar."

VOZ DA RUA

Em junho, durante as manifestações que se espalharam pelo país, a presidente afirmou que os protestos são um recado a todos os "governantes" e que "o Brasil acordou mais forte".

Na época, ela chamou as manifestações de "pacíficas" e "democráticas", mas também criticou os casos de violência. "A grandeza das manifestações comprova a energia da nossa democracia, a força da voz da rua e o civismo da nossa população."


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