Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cadeirinha de bebê para automóvel terá recall de 4 marcas

Substituição atinge modelos da Chicco, Peg-Pérego, Burigotto e Galzerano fabricadas a partir de 2010

Ao menos 13 mil peças apresentam um defeito na fivela do cinto de segurança que pode levá-lo a se abrir

DE SÃO PAULO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quatro marcas de cadeiras de bebê para automóveis --Chicco, Peg-Pérego, Burigotto e Galzerano-- anunciaram ontem um recall nacional.

Os cinco modelos de cadeirinha com problema usam a mesma fivela, fabricada pela Sabelt, empresa italiana de cintos de segurança.

O recall ocorre no mundo todo. A Chicco, por exemplo, anunciou recall em 28 países.

De acordo com os fabricantes, há possibilidade de a fivela do cinto não funcionar e causar o desprendimento da criança, com o risco de graves lesões, inclusive a outros passageiros do veículo.

A Chicco anunciou que vai recolher 7.842 cadeiras do modelo Chicco Auto-Fix vendidas no Brasil desde 2010.

A Burigotto e a Peg-Pérego anunciaram a substituição do cinto de segurança de alguns exemplares da Burigotto Neonato, Peg-Pérego Tri-Fix K e Navetta XL, fabricados também a partir de 2010. O recall atinge 5.122 produtos.

Da Galzeranno, o recall é da cadeira Piccolina.

A Chicco, a Burigotto e a Peg-Pérego afirmam em nota que não receberam nenhuma reclamação de defeito dos produtos. A reportagem não conseguiu contato com a Galzerano ontem.

Nota no site da Sabelt afirma que o recall é preventivo, e que acidentes envolvendo o acessório nunca ocorreram.

Segundo a Burigotto, que foi incorporada à Peg-Pérego em 2001, um novo cinto será enviado pelos Correios após o consumidor contatar a empresa. O vídeo com instruções de colocação está no site.

A Chicco não informou como será feito seu recall.

Para Alessandra Françoia, coordenadora no Brasil da instituição Criança Segura, o ideal é que outra cadeirinha seja usada ou que a criança não seja transportada no carro enquanto o recall da peça não é concluído, já que o risco de a fivela não funcionar, embora pequeno, existe.

Se isso não for possível, ela recomenda que os pais procurem testar a resistência do cinto, mas que de qualquer forma continuem usando o equipamento de segurança.

Foi a Criança Segura que coordenou as ações que levaram ao uso obrigatório da cadeirinha no país. Segundo Alessandra, a nova legislação, que normatiza o uso e os padrões de segurança das cadeiras, é o que faz com que recalls com o anunciado agora sejam obrigatórios.

Em 1999, diz ela, houve um grande recall de cadeirinhas nos EUA e, por falta de regulamentação, elas acabaram sendo vendidas ao Brasil.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página