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Foco

Ao menos 300 acampam em frente à prefeitura por moradia

DE SÃO PAULO

Um grupo de ao menos 300 pessoas ocupa desde domingo à noite a frente da Prefeitura de São Paulo.

Acampados em barracas, os manifestantes do Movimento Moradia Casa Dez pedem a desapropriação de ao menos três áreas para a construção de habitação social.

Segundo o líder do movimento, Paulo Roberto Viana, o prefeito Fernando Haddad (PT) prometeu a construção de 55 mil casas e até agora não cumpriu nada. "Até termos algo concreto não sairemos daqui", disse Viana.

Os alvos do movimento são uma área onde ficava até 2008 um hospital psiquiátrico, na rodovia Anchieta, e dois espaços ociosos na região de Interlagos e Cidade Dutra, ambas na zona sul.

O grupo distribuído em cem barracas é composto especialmente por pessoas que já têm onde morar.

COM TETO

"Eu já lutei pela moradia. Hoje tenho minha casa, mas queremos para os demais", diz a auxiliar administrativa Daniela Moraes, 32.

Haddad afirmou ontem que construirá as 55 mil unidades. "Eu não posso destinar essas casas só para as entidades organizadas. Há pessoas que estão em áreas de risco que precisam ser atendidas."

Segundo o prefeito, já estão sendo construídas 17 mil moradias e, até o final do mês, uma área será doada à Caixa Econômica Federal para construir outras 3.000.

A prefeitura diz que Haddad recebeu o movimento em 30 de abril e analisa as demandas. Ouvidos durante o dia, os líderes do movimento afirmaram que passariam a noite acampados no local.


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