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Ilsa Kawall Leal Ferreira (1932-2013)

Doutora em artes e professora

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

A organização da Bienal de São Paulo percebeu, após a primeira edição do evento, em 1951, que o público não entendia bulhufas de arte moderna. Para a segunda exposição, decidiu-se criar um curso para formar monitores.

A paulistana Ilsa Kawall Leal Ferreira fez parte daquela primeira turma de jovens preparados para explicar aos frequentadores da 2ª Bienal de São Paulo --realizada de 13 de dezembro de 1953 a 26 de fevereiro de 1954-- o que aqueles trabalhos significavam, como lembra o amigo, professor e crítico de arte João Spinelli.

O curso fora idealizado pelo historiador de arte Wolfgang Pfeiffer junto com Sérgio Milliet, então diretor artístico do evento. Pfeiffer acabaria sendo, anos depois, o orientador do mestrado de Ilsa.

Em 1983, ela defendeu na ECA-USP a primeira tese acadêmica sobre Livio Abramo, desenhista, gravador e pintor.

Na década de 50, Ilsa, que trabalhava com xilogravuras, fora aluna de Abramo na Escola de Artesanato do MAM (Museu de Arte Moderna), que ficava na praça Roosevelt, no centro de São Paulo.

Nos anos 60, estudou artes e educação artística na Universidade de Maryland (EUA). Além do mestrado, concluiu o doutorado na USP em 1992.

Foi ainda diretora da área de artes plásticas do Idart (Departamento de Informação e Documentação Artística), coordenadora do inventário de obras do MAM e professora do curso de mestrado da Unesp.

Sofria de alzheimer. Viúva desde 1995 de Jorge Leal Ferreira, um dos criadores do Instituto de Física Teórica, morreu no domingo (7), aos 81, devido a uma pneumonia. Teve três filhos e seis netos.


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