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Foco

Acusados de causar tumulto no Carnaval 2012 são absolvidos

GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO

A Justiça de São Paulo absolveu os integrantes de escolas de samba de São Paulo acusados de rasgar as notas e destruir grades e lixeiras no Anhembi, zona norte, durante a apuração dos desfiles do Carnaval 2012.

Em sua decisão, no último dia 28 de junho, o juiz criminal Edison Tetsuzo Namba disse que não houve crime.

A confusão aconteceu pouco antes da leitura das notas dadas pelos dois últimos jurados no quesito comissão de frente, em 21 de fevereiro. A campeã daquele ano foi a Mocidade Alegre.

Naquela tarde, Tiago Ciro Tadeu Faria, ligado à escola Império de Casa Verde, invadiu a área onde estavam fiscais do carnaval e rasgou as cédulas com notas.

Em seguida, houve bate-boca e policiais militares que estavam no local tentaram proteger os locutores e jurados. Mas integrantes de outras escolas também invadiram a área. Grades e lixeiras do sambódromo foram danificadas na confusão. Um carro alegórico foi incendiado.

O Ministério Público denunciou, no total, doze pessoas, integrantes de seis escolas, pelos crimes de dano ao patrimônio e supressão de documentos.

Segundo o juiz, em desfiles de escola de samba, os "ânimos se exaltam".

"Tal situação não autoriza excessos ou condutas agressivas, todavia, com a aglomeração de grande número de pessoas, de origens e formações diferentes, as reações são diferenciadas, muitas vezes imprevisíveis", disse Namba na sentença.


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