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Ayrton Sintoni (1941-2013)

Profundo conhecedor de mineração

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Ayrton Sintoni era um profundo estudioso da mineração. Há poucos anos, numa reunião sobre o marco regulatório da área em Brasília, impressionou com sua fala.

Quem lembra do encontro é o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal. Estavam na reunião Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, e Edison Lobão, ministro de Minas e Energia.

Concentrando a atenção dos presentes, Ayrton, assessor executivo da secretaria, foi extremamente preciso e objetivo em seu discurso sobre as questões envolvendo São Paulo, como lembra o secretário.

Ao longo da carreira, o engenheiro formado pela USP em 1966 que presidiria a Associação Paulista de Engenheiros de Minas deu cursos e palestras em sua especialidade.

Nascido em Santa Rita do Passa Quatro (SP), filho de um sapateiro e de uma dona de casa, saiu de sua cidade após fazer o Tiro de Guerra. Veio à capital estudar e, depois de formado, trabalhou na Mineradora Serrana e no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).

Na secretaria de Energia, tinha suas atividades ligadas à subsecretaria de mineração.

Solteiro e sem filhos, voltava todos os fins de semana para Santa Rita, onde criava coelhos num sítio, como conta o sobrinho Marcos, também engenheiro de minas.

Gostava de reunir irmãos, primos e sobrinhos em casa e cozinhar para toda a família.

Fumava muito. Anteontem, indo para Congonhas, onde embarcaria para o Rio, sentiu-se mal na rua e morreu em decorrência de um edema pulmonar e de problemas cardíacos, segundo o sobrinho.

Tinha 72 anos. Foi enterrado ontem, em Santa Rita.


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