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Bruno Bucci (1924-2013)

Um homem dedicado a Orlândia

DE SÃO PAULO

Desde jovens, os quatro filhos de Bruno Bucci foram incentivados pelo pai a deixar a Orlândia natal, no nordeste do Estado de São Paulo, na busca de ampliar seus caminhos e sua formação cultural.

Ele não: ficaria na pequena Orlândia, onde nasceu --filho de imigrantes italianos--, à qual dedicou-se toda a vida e onde morreu no sábado (3/8), no mesmo hospital cujo estatuto ajudou a redigir, em decorrência de um AVC sofrido há 60 dias.

Bucci formou-se numa escola de educação católica e conservadora e era reconhecido como um homem tolerante, espirituoso e simples.

Aos 33 anos, graduou-se em direito em Niterói (RJ), num curso parcialmente presencial --o que lhe permitiu seguir vivendo em Orlândia.

Um ano depois, casou-se com Mary Garcia Leal, que retornava de São Paulo após estudos na Universidade de São Paulo. Da união, nasceram Gustavo, Fabiana, Eugênio e Angelo --os dois últimos hoje professores da USP--, que lhe deram oito netos.

Aos 45 anos, tornou-se o primeiro Procurador do Estado de São Paulo na região de Orlândia, atividade que desempenhava com satisfação.

Ligado à natureza, gostava de pescar no rio Pardo e tinha paixão por cachorros e passarinhos de gaiola. Cuidava do limoeiro e da laranjeira do quintal com afeto em geral dedicado a seres animados.

Em casa, os filhos relatam que era sereno, engraçado e bom de prosa, mas rígido em termos de ética e de conduta.

Aos fins de semana, sua casa se enchia de amigos em rodas de violão. Alegre, ele sempre dizia: "Não sou cardeal, mas sou dono do CNBB, Clube Noturno Bruno Bucci".


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