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Mais Médicos preenche apenas 6% das vagas

Maioria dos profissionais irá para capitais e regiões metropolitanas

Para ministro da Saúde, baixa procura dos brasileiros torna essencial a vinda dos estrangeiros ao país

DE BRASÍLIA DO "AGORA"

A primeira chamada do Mais Médicos deverá fixar 938 profissionais em 404 cidades do país. Esses números atendem a apenas 6% da demanda das cidades por médicos (15.460 vagas) e contemplam 11,5% dos 3.511 municípios que se inscreveram no programa.

A maioria dos profissionais (51,8%) atuará em capitais ou regiões metropolitanas. Mais de 2.000 municípios inscritos foram ignorados pelos candidatos. Esse primeiro resultado leva em conta apenas os médicos que atuam no Brasil --os formados no país ou os que revalidaram seus diplomas.

Na avaliação do ministro Alexandre Padilha (Saúde), a baixa participação dos brasileiros no programa torna a vinda do estrangeiro essencial. "Ficou evidente que só a oferta nacional de médicos será insuficiente para cobrir a demanda no interior e periferias."

Até o momento, apenas 1.920 estrangeiros se pré-inscreveram no programa --o que indica que o governo terá dificuldade para atender à demanda mesmo com os profissionais do exterior. Eles têm até segunda para confirmar a participação.

Frente à baixa adesão dos brasileiros, o ministério prorrogou para quinta-feira o prazo para que 913 médicos do país concluam o cadastro.

As inscrições devem ser mensais. A próxima rodada terá início no dia 15.

Segundo o Conselho Federal de Medicina, relatos indicam que "apesar de mostrarem disposição para trabalhar em cidades do interior, os profissionais não tiveram suas inscrições homologadas para essas cidades". O órgão cita dois casos de problemas na inscrição e diz que há queixas de outros médicos.

Na cidade de São Paulo, apenas 15 médicos confirmaram que vão trabalhar em unidades de saúde da capital pelo Mais Médicos. A prefeitura havia oferecido 158 vagas.

SUGESTÃO

A medida provisória do Mais Médicos foi o tema principal da reunião entre a presidente Dilma Rousseff e os líderes aliados no Senado.

A presidente aceitou sugestão dos senadores para a votação de PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com o regime de exclusividade de médicos nas Forças Armadas, o que permite que eles atuem também no SUS ou na rede privada.

Ela reiterou que a derrubada da dedicação exclusiva não estaria atrelada à sua atuação no programa federal. No entanto, nada impediria que eles pudessem atuar no projeto.


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