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Busca por corpo de Amarildo acaba sem pistas

Polícia vasculha matagal na favela da Rocinha, mas nada é encontrado

DO RIO

Durante quatro horas, policiais vasculharam ontem um matagal no alto da favela da Rocinha em busca de pistas do paradeiro do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43. Nada foi encontrado.

Amarildo está desaparecido há 25 dias. Ele foi visto pela última vez quando saía da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). O caso gerou uma série de protestos no Rio e em outras cidades do país.

Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios do Rio, uma testemunha disse que teria visto um homem semelhante a Amarildo sendo levado para um matagal na favela.

Um gari que teria transportado um corpo da Rocinha para um lixão no Caju na mesma semana do sumiço de Amarildo também prestou depoimento. O delegado não passou informações sobre os depoimentos.

DENÚNCIAS

Dois meses antes de Amarildo desaparecer, três moradores da Rocinha denunciaram ao Estado supostos abusos de policiais da UPP.

Em e-mail enviado ao advogado da família do pedreiro, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Rio afirmou ter recebido as denúncias, mas que não conseguiu se organizar para marcar uma conversa com o comandante da polícia na região, major Edson Santos.

"O Estado foi omisso. Quero ter acesso às denúncias para saber se alguma delas se referia ao Amarildo", disse o advogado João Tancredo.

Nenhum representante do conselho foi localizado para comentar o assunto.


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