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Menino aprendeu a atirar com o pai, afirma delegado
DE SÃO PAULOO estudante Marcelo Pesseghini, 13, aprendeu a atirar com o pai, Luis Marcelo, e a dirigir com a mãe, Andreia, segundo o delegado Itagiba Franco, que investiga o crime.
A afirmação foi obtida por meio do depoimento do policial militar João Batista da Silva Neto, que era amigo do casal de PMs.
Neto é o mesmo soldado que foi à casa das vítimas ao se dar conta de que a policial Andreia não foi trabalhar. "O menino sabia dirigir porque a mãe ensinava e sabia atirar porque o pai ensinou. O PM Neto disse que o menino sabia atirar", disse Franco.
O fato de o menino saber dirigir comprovaria a tese, segundo a polícia, de que Marcelo guiou o Corsa da família até a rua da escola onde ele estudava, à 1h20, após matar todos.
O jovem teria abandonado o carro ali por volta das 6h e ido para a escola, onde participou das aulas.
Depois, voltou para casa de carona com um amigo e o pai dele. Ao lado dos corpos dos pais, na sala, teria se matado. Os pais costumavam dormir no chão por causa de um problema de coluna que acometia Andreia.
Em depoimento, um amigo do menino disse que Marcelo costumava repetir uma frase: "Hoje é meu último dia na escola. Amanhã, não venho mais".
Ele também dizia que queria matar os pais, fugir e ser matador de aluguel.
