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PM prende 138 por danos em ato na Câmara de Campinas

Prédio foi liberado na madrugada de ontem; ocupação durou quatro horas

Mesa diretora, tribuna e paredes do plenário foram pichadas; inquérito vai apurar autores do vandalismo

LUCAS SAMPAIO DE CAMPINAS

A ação da Polícia Militar para retirar manifestantes que ocupavam o plenário da Câmara Municipal de Campinas na noite de anteontem terminou com a detenção de 138 pessoas --31 adolescentes.

Todos foram encaminhados para o 4º DP sob suspeita de dano ao patrimônio público.

Cerca de 200 manifestantes invadiram a Câmara por volta das 20h de anteontem.

O grupo reivindicava o passe livre no transporte público, a instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os contratos com as empresas que prestam o serviço e a saída do secretário municipal da pasta, Sérgio Benassi.

De acordo com o delegado Cristiano Fávaro, será instaurado um inquérito policial para identificar os responsáveis pelos danos causados na Câmara.

Logo após a desocupação, que ocorreu na madrugada de ontem, um perito e um fotógrafo do IC (Instituto de Criminalística) estiveram no local.

No plenário havia pichações na mesa diretora, na tribuna e nas paredes. A porta do estúdio de transmissão de TV foi arrombada e extintores de incêndio foram utilizados.

Uma barricada formada por mesas e cadeiras dos parlamentares bloquearam as portas entre o plenário e o restante do edifício quando a Força Tática da PM chegou.

A assessoria da Câmara não informou o balanço dos equipamentos danificado até a conclusão desta edição.

O presidente da Casa, Campos Filho (DEM), que solicitou a desocupação à PM, chamou os manifestantes de "bandidos" e afirmou que novos atos serão reprimidos com o mesmo rigor.

"Eles serão responsabilizados pelos danos que causaram. Não somos contra as manifestações, mas somos contra o que aconteceu aqui, contra invadir o plenário e destruir tudo como se fosse terra de ninguém."

OCUPAÇÃO

A ocupação ocorreu após o grupo sair do centro da cidade em caminhada até a Câmara, onde ocorria a segunda sessão após as férias do Legislativo Municipal.

Apenas seis agentes faziam a proteção do prédio quando os manifestantes invadiram o local. Eles permaneceram lá por quatro horas.

No momento da invasão, os políticos saíram do local por uma das portas que dá acesso ao restante do edifício e a Força Tática foi chamada.

Policiais tentaram negociar a saída dos jovens de forma pacífica, mas eles se recusaram a deixar a Câmara.

Os policiais passaram, então, a retirar o grupo, que tentou resistir pacificamente.

Os manifestantes foram levado em dois ônibus fretados até a delegacia, onde o caso foi registrado.


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