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Cotidiano

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Protesto contra demissões atrasa voos em Congonhas

Pela manhã, sindicalistas bloquearam avenida e causaram lentidão na zona sul

Até as 13h, 20 voos foram cancelados e 38 atrasaram; passageiros foram impedidos de usar guichê de check-in

DE SÃO PAULO

Um protesto contra 811 demissões na TAM, promovido ontem pela manhã pela Força Sindical, causou atrasos e cancelamentos de voos no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).

Passageiros chegaram a ser impedidos pelos manifestantes de usar os balcões de check-in --a intenção inicial era não deixá-los entrar no aeroporto, o que não ocorreu.

O bloqueio dos guichês ocorreu por volta das 8h e foi encerrado em meia hora, após mediação da Polícia Militar.

Houve transtorno também fora do aeroporto. O acesso de carros pela avenida Washington Luís foi bloqueado por mais de duas horas, o que provocou lentidão de 3,2 km no corredor norte-sul, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

O desbloqueio só aconteceu depois que a CET ameaçou usar guinchos para retirar carros que obstruíam o túnel que liga a avenida ao aeroporto.

Funcionários das companhias aéreas tiveram que usar acessos laterais e até o hangar para entrar no aeroporto.

Passageiros ficaram presos dentro dos aviões à espera de tripulação. Os primeiros voos programados da TAM não partiram, o que obrigou a empresa a reacomodar passageiros.

Até as 13h, 38 dos 109 voos de Congonhas atrasaram e 20 foram cancelados, segundo dados da Infraero, que administra o aeroporto.

SINDICATO

O protesto foi articulado pelo Sindicato dos Aeronautas de SP, que, oficialmente, não existe --de acordo com seus representantes, está em processo de criação.

A nova entidade foi criada por opositores do Sindicato Nacional dos Aeronautas, único a representar a categoria. A entidade prevê outros protestos em Congonhas, ainda sem data marcada.

A maior parte da manifestação, segundo os próprios organizadores, era de integrantes de outros sindicatos ligados à Força --e não de aeronautas (pilotos e comissários) ou aeroviários (responsáveis por check-in e bagagens).

Havia cerca de 200 pessoas, a maioria com o colete laranja da Força Sindical.

CORTES

As demissões na TAM foram anunciadas no mês passado. Após negociação com o sindicato oficial, a empresa limitou para 811 o número de cortes no quadro de pilotos, copilotos e comissários.

A companhia lamentou os transtornos e disse que nenhum dos seus funcionários participou do ato.

Tanto a TAM quanto o Sindicato Nacional dos Aeronautas afirmaram que a nova entidade sindical não representa os tripulantes.


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