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Cotidiano

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Ítalo Vieira (1926-2013)

Foi sindicalista por mais de 40 anos

DE SÃO PAULO

Quando a oposição chamou Ítalo Vieira de "velho decrépito", depois de mais de 40 anos de política sindical, ele não teve dúvida: passou a mão na bengala e foi para a porta do sindicato rosnando "Agora eu vou mostrar quem é o velho decrépito".

Convocou a velha guarda dos associados e mais uma vez conseguiu eleger a sua chapa para a diretoria do Sindicato dos Auxiliares da Administração no Comércio de Café em Geral e dos Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais no Estado de São Paulo.

A filha Cláudia conta que a grande paixão do pai sempre foi o sindicato de sua categoria, que chegou a presidir com cerca de 6.000 filiados e cuja vice-presidência ocupou até sábado (10), quando, às vésperas de completar 87 anos, morreu após uma pneumonia.

Fazia questão de que a entidade sindical se mantivesse longe de partidos políticos e de que os cargos na diretoria não fossem remunerados.

Nascido em Santos (SP), único filho de um estivador espanhol e uma dona de casa, foi por quase toda a vida contador da mesma empresa, a atual Armazéns Gerais Itaú, pela qual se aposentou. Repetia com orgulho ter "51 anos de trabalho comprovado com carteira assinada".

Era casado com Rute, uma vizinha de infância que ele reencontrou na adolescência e com quem se casou aos 21.

Torcedor fanático do Santos, na juventude divertia-se jogando tamboréu na praia e nadando no mar, onde suas cinzas serão jogadas.

Além da viúva, deixa os filhos Cláudia e Carlos e três netos. A missa do sétimo dia será amanhã, às 20h, na igreja do Embaré, em Santos.


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