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Cotidiano

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Helena Corrêa de Araújo Cavalcanti de Petribú (1925-2013)

Dedicou-se ao trabalho social

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Enquanto o marido, Paulo, cuidava dos assuntos da Usina Petribú, no Recife, Helena ensinava bordado, costura, culinária e até como arrumar a casa às mulheres e filhas dos trabalhadores da empresa. A intenção era que, com o novo ofício, elas pudessem reforçar a renda da família.

Helena foi a responsável por criar o centro social da usina, há mais de 50 anos. Era conhecida por ajudar os mais pobres e pelo desejo de ensinar aos outros o que sabia. As alunas carinhosamente a chamavam de "mãe".

Na Casa de Nazaré, espaço que literalmente recriava uma casa, ensinava às alunas como arrumar a cama até a maneira correta de servir a mesa.

Gostava de trabalhos bem feitos e escolhia com esmero as cores dos bordados. A maioria das peças era vendida em Pernambuco, mas também conquistaram mercado em São Paulo, no Rio e no exterior. Como obras de arte, ganharam até exposições, organizadas por Helena.

Quando não estava no centro social, dedicava seu tempo à família. Gostava muito de viajar, mas sempre precisava convencer o marido, que já morreu, a acompanhá-la, pois ele tinha muito medo de avião.

Há cerca de cinco anos, descobriu ter mal de Alzheimer. Aos poucos, precisou se afastar das aulas, que depois terminaram definitivamente, já que não havia quem continuasse a coordená-las.

Morreu no domingo (11), aos 88, vítima de um AVC (acidente vascular cerebral). Teve oito filhos, 24 netos e 32 bisnetos. A missa do sétimo dia será hoje, no Recife, às 10h, na paróquia Nossa Senhora das Graças, onde ela se casou e fez bodas de ouro e de diamante.


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