Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Ilustrada - em cima da hora

Morre aos 61 Alberto Marsicano, que trouxe a cítara para o Brasil

Músico faria show ontem em homenagem a Haroldo de Campos

DE SÃO PAULO

O músico paulistano Alberto Marsicano morreu na manhã de ontem, aos 61, na unidade Morumbi do hospital São Luiz, em São Paulo.

Segundo um amigo, o músico foi internado na última segunda-feira (12), após um forte ataque de asma. A assessoria do hospital declarou que, a pedido da família, não informaria a causa da morte.

Aluno de Ravi Shankar (1920-2012) nos anos 1970, Marsicano foi um dos introdutores da cítara indiana no Brasil. Formado em filosofia, o músico também era poeta e tradutor. Verteu trabalhos de autores como os ingleses William Blake (1757-1827) e John Milton (1608-1674).

O velório será realizado a partir das 9h de hoje, no Cemitério da Paz, no Morumbi, e o enterro ocorre às 11h. Marsicano não deixa filhos.

HOMENAGEM

Alberto Marsicano se apresentaria ontem na Casa das Rosas no Hora H, evento anual que, desde 2004, homenageia Haroldo de Campos (1929-2003). Marsicano musicou poemas de "Galáxias", livro do concretista.

"Ele era muito ligado ao Haroldo", disse o poeta Frederico Barbosa, diretor da Casa das Rosas. "[A morte] Foi uma surpresa. Nem havíamos cancelado o evento, pois parecia que ele se recuperaria rapidamente", afirmou.

Para homenagear também Marsicano, o Hora H exibiu a última participação do músico no evento, em 2012. "Ele foi um dos maiores músicos do mundo em seu instrumento", disse Barbosa sobre Marsicano, indicado ao Grammy na categoria melhor álbum de world music em 2007.

"Na música, Marsicano tinha um repertório belíssimo de versões para Led Zeppelin e Jimi Hendrix", declarou o músico Cid Campos, curador do Hora H.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página