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Com doença rara, neto de coreógrafa é vetado em voo

Mal não contagioso causa erupções na pele

DE SÃO PAULO

Um menino de quatro anos foi barrado anteontem num voo da Gol de Salvador a Porto Alegre, com escala do Rio, por ter uma doença rara que causa erupções na pele.

Portador de epidermólise bolhosa, mal congênito não contagioso, Théo estava com a avó, a coreógrafa Deborah Colker, a mãe e o pai.

"Houve uma total falta de profissionalismo e de cuidado de lidar com a família e uma criança de quatro anos que presenciou uma ignorância total dentro do avião", disse ontem Deborah, que pretende processar a empresa.

"Havia dois policiais na porta. A ideia era retirar o monstro' de uma criança que tinha uma aparência estranha."

Segundo ela, os detalhes tinham sido dados no check-in.

No avião, informado de que não se tratava de doença contagiosa, o comandante exigiu a presença de um médico. Cerca de duas horas depois, um médico da Infraero analisou Théo e atestou a informação. O piloto exigiu um atestado por escrito.

Em nota, a Gol disse ter seguido as recomendações do Manual Médico da Associação Internacional de Transportes Aéreos e da Anvisa e lamenta "os transtornos causados à família" em relação a como "foi conduzido o cumprimento de tais recomendações".

A Anac disse que, pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, o piloto é autoridade em voo e pode desembarcar alguém, "desde que comprometa a boa ordem, a disciplina [...], a segurança da aeronave ou das pessoas".


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