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Maria Reis Bressane (1912-2013)

Foi catequista na capela da PUC

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Maria Reis Bressane não colocou em prática a formação de normalista, pois se casou logo após terminar o curso. Em casa, no entanto, era a professora de seus filhos. Nem bem eles chegavam da escola, lá ia ela sentar ao lado deles para fazer a lição do dia.

Trabalhou por muitos anos como catequista na capela Coração Imaculado de Maria, da PUC-SP. Segundo a família, tinha o dom de ensinar.

Sua letra era muito bonita, rebuscada, daquelas de convite de casamento. Gostava de fazer cartões de Natal, que enviava para familiares.

Nasceu em Cravinhos (SP), mas aos cinco mudou-se para Chavantes, também em São Paulo, onde a família comprou uma fazenda. Como o local era isolado, seu pai mandou os filhos ainda pequenos para internatos na capital paulista.

Na pensão da dona Cotinha, prima de sua avó, conheceu Nilo, um parente distante que lá morava. Como Maria queria concluir os estudos, o futuro marido teve de esperar por três anos até o casamento, em 1935. Viveram juntos por mais 40, até ele morrer.

Para a família, era uma agregadora. Queria todos por perto e, aos fins de semana, reunia os descendentes para almoços em sua casa. Cozinheira de mão cheia, fazia "o melhor picadinho".

Em julho do ano passado, ao comemorar um centenário de vida, foi homenageada com uma grande festa e discursos de netos e sobrinhos.

Morreu no sábado (17), aos 101 anos, de falência múltipla de órgãos. Deixa cinco filhos, dez netos e três bisnetos. A missa do sétimo dia será no sábado, às 15h30, na capela onde foi catequista, em Perdizes, São Paulo.


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