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Anvisa critica conduta da Gol com neto de coreógrafa

Agência diz que não foi acionada pela empresa

DE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) condenou a conduta adotada pela Gol no caso que envolveu a coreógrafa Deborah Colker e seu neto de 4 anos, que tem uma doença rara que provoca erupções na pele.

"A Anvisa, como autoridade sanitária local, (...) em nenhum momento foi acionada pela Gol e condena o procedimento adotado", diz a nota divulgada ontem.

Na segunda, funcionários da empresa aérea tentaram retirar o menino de um voo. Théo é portador de epidermólise bolhosa, mal congênito não contagioso, e já estava dentro do avião, com a avó, a mãe e o pai.

Informado de que não se tratava de doença contagiosa, o comandante exigiu um médico. Cerca de duas horas depois, um médico da Infraero analisou Théo e confirmou a informação. O piloto exigiu um atestado por escrito.

Segundo resolução da Anvisa, "o desembarque ou remoção de viajantes sob suspeita ou evidência de evento de saúde pública a bordo deverá ser autorizado pela autoridade sanitária".

Em casos de urgência, o desembarque ou remoção para um serviço de assistência à saúde poderá ser efetuado "sem a autorização prévia da autoridade sanitária, desde que a mesma seja imediatamente comunicada".

A agência informou que vai apurar o procedimento da Gol. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) já tinha pedido explicações na terça.

Procurada ontem, a Gol disse que não iria se manifestar. Anteontem, a empresa disse ter seguido recomendação internacional e da Anvisa e que lamentava os transtornos causados à família.


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