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Cotidiano

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Roque André Pedro (1928-2013)

Amava livros, cinema e futebol

DE SÃO PAULO

Entre trabalhos como engraxate e entregador de leite, o adolescente Roque André Pedro descobriu seu amor pela sétima arte: de bicicleta, levava rolos de filmes para serem exibidos nos cinemas da Vila Prudente e do Ipiranga, na zona sul de São Paulo.

Desde então, ver películas tornou-se uma de suas opções favoritas de lazer, principalmente se a obra fosse antiga.

Era também apaixonado por livros. Da tradicional livraria Teixeira, onde trabalhava, no centro de São Paulo, quase sempre levava um volume para ler no trajeto de bonde até sua casa, na Vila Prudente.

No final da década de 1960, fundou a Livraria e Papelaria Sul Paulista, que por muitos anos foi a principal do bairro.

Em noites de lançamentos, conheceu pessoalmente grandes autores, como Jorge Amado e Paulo Bomfim, que lhe presentearam com suas obras.

Foi ainda professor na Cultura Inglesa. Ganhou uma bolsa nos Estados Unidos para estudar inglês, mas acabou negando o convite porque não queria ficar longe da família.

São-paulino roxo, foi convidado para jogar profissionalmente na Portuguesa, mas dizia que futebol, na época, não sustentava família, e por isso optou por continuar no comércio. Mesmo assim, nunca abandonou os jogos amadores. Era sócio-fundador e ex-presidente do Flamengo de Vila Prudente.

Morreu no dia 23 de julho, aos 85 anos, após uma pneumonia. Além de três filhos e dois netos, deixa a viúva, Elvira, com quem foi casado por mais de meio século.

No domingo, será realizada a missa de 30° dia de falecimento, às 9h30, na paróquia São José de Vila Zelina, zona leste de São Paulo.


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