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Moradores da Rocinha acusam PMs de UPP de tortura

Dois adolescentes, um dele sobrinho do pedreiro Amarildo, relataram caso à Promotoria; policiais negam

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Dois moradores da favela da Rocinha, na zona sul do Rio, acusam policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) local por agres sões e torturas dentro do Centro de Comando e Controle, de onde se monitora o sistema de câmeras da comunidade.

Os dois jovens, ambos menores de idade, apresentaram as acusações anteontem ao Ministério Público.

Foram levados pelo advogado João Tancredo, que defende a família do pedreiro Amarildo de Souza, 43, desaparecido desde 14 de julho após ser levado por policiais para a sede da UPP.

Um deles é sobrinho do pedreiro. O outro chegou a ser apreendido por policiais sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas local.

A assessoria de imprensa das UPPs informou que as acusações de "possível truculência policial" estão sendo apuradas na Coordenadoria de Polícia Pacificadora.

Os policiais da UPP negam as acusações.

VASO SANITÁRIO

Em um dos depoimentos ao Ministério Público, um dos adolescentes, de 16 anos, afirmou que teve a cabeça colocada em um vaso sanitário. Depois, foi obrigado a ficar nu e, com o corpo molhado, passou por sessões de choque, segundo o depoimento.

O segundo garoto disse que foi agredido pelo mesmo grupo de policiais militares.


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