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Maria Dagmar Falcão de Melo (1924-2013)

Espírita, tinha como sonho cuidar de idosos

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Quando nova, a cearense Maria Dagmar Falcão de Melo foi estudar no convento, mas acabou saindo antes de virar noviça. Foi então morar com a família no Piauí, onde se casou com José, em 1948.

Ao lado dele, mudou-se para Natal. Lá, conheceu o espiritismo. Dizia que finalmente havia "se encontrado".

Foi presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Norte e ajudou a construir a sede da instituição, antes instalada em um casebre.

Após se aposentar, o casal foi viver na vizinha Parnamirim, onde Dagmar fundou o Lar Espírita Alvorada Nova, o Lean, pois tinha o sonho de cuidar de idosos --hoje lá vivem 45, todos carentes.

O espaço também atende crianças e adolescentes por meio de atividades esportivas, culturais e religiosas.

Dagmar, como era chamada por todos, tinha 88, mas "a vitalidade de uma pessoa de 50", segundo conta a família. De manhã, reunia os moradores do lar para uma reza. Depois, se encarregava pessoalmente de todos os assuntos relacionados ao Lean.

Tirava tempo também para cuidar de suas plantinhas e fazer mudas. Orquídeas e hortênsias eram suas preferidas. Quando ficavam bonitas, levava-as para o viveiro mantido para ajudar nas despesas do lar. Um brechó, doações e a aposentadoria de Dagmar e do marido completavam a renda que mantém o local.

Morreu no sábado (17), após descobrir, no começo do mês, uma leucemia. Deixa o marido, cinco filhos, 32 netos, 24 bisnetos e quatro trinetos.


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