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Ruy Olympio de Oliveira (1928-2013)

O mestre maçom e o escotismo

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Mestre maçom, Ruy Olympio de Oliveira dedicou 66 dos seus 85 anos de vida ao Grande Oriente do Brasil, entidade à qual está subordinada grande parte das lojas maçônicas nacionais.

Começou na Dario Vellozo, em Curitiba, mas passou por lojas no Rio, onde cursou direito, e em Santa Catarina, Estado em que morou por décadas. Em Florianópolis, tornou-se orador da Campos Lobo.

Era membro-fundador da Academia Catarinense Maçônica de Letras e recebeu várias condecorações por sua participação no Grande Oriente.

O escotismo foi outra atividade que ocupou boa parte de sua vida, desde os anos 1950, e pela qual recebeu medalhas e homenagens. Ajudou na fundação de diversos grupos em Santa Catarina e era autor de letra e música do que se tornou o Hino dos Escoteiros Catarinenses.

Também gostava de astronomia, pintura e leitura --tinha um apartamento só para abrigar sua imensa biblioteca. Aproveitava as horas de folga para fazer ginástica.

Profissionalmente, trabalhou no Ministério Público de Santa Catarina. Quando atuava como promotor, gostava de ajudar os mais pobres. Se necessário, recebia-os até em sua casa, em Florianópolis, para dar orientações. Tinha como premissa tratar todas as pessoas com igualdade.

Foi casado por 52 anos com Ema, de quem era viúvo desde 2009. Marido dedicado, cuidou pessoalmente da mulher durante os nove anos em que ela esteve doente.

No ano passado, descobriu um câncer no estômago. Morreu no domingo, deixando dois filhos, Roberto e Rute, quatro netos e um bisneto.


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