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André Stolarski (1970-2013)

Um designer de mente brilhante

DE SÃO PAULO

"Brilhante" é o adjetivo mais usado por quem conheceu André Stolarski para lembrar o designer, morto aos 43, no sábado, em São Paulo.

Formado em arquitetura pela FAU-USP, ele escolheu trabalhar na área visual. Foi professor, editor e curador.

Chamado a dirigir a área de design do MAM, mudou-se em 1998 para o Rio, onde viveu mais de dez anos. Após a descoberta de um câncer de testículo, em 2010, voltou para São Paulo, assumindo a coordenação do núcleo de comunicação da Fundação Bienal.

Luis Marcelo Mendes, ex-sócio de Stolarski no escritório carioca Tecnopop, lembra como o amigo era articulado, conduzindo como ninguém apresentações "fascinantes".

"O melhor lugar para estar durante uma apresentação do Andy era olhando a cara dos clientes". "Em três situações flagrei o cliente soltando uma lágrima pelo canto do olho."

Para Ana Paula Gonçalves Pontes, que foi colega do designer na FAU e colaborou com ele em vários projetos, desde a revista universitária "Caramelo", ele era um "extraterrestre, uma mente iluminada".

"Generoso e simples" é como o recorda a também arquiteta e designer Adriana Campos. Ela, que conheceu Stolarski no colégio Oswald de Andrade, lembra que, já então, "ele era fora da curva".

Stolarski era também compositor, tendo escrito letras como "Indivisível", faixa-título de CD de José Miguel Wisnik.

Fragilizado pelo tratamento contra metástase surgida em 2012, ele teve uma infecção pulmonar, que causou sua morte. Seu corpo foi cremado no próprio sábado. Stolarski era casado com a geógrafa Flávia Grimm e não deixa filhos.


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