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Padilha defende cubanos e diz aceitar médico até da China

Ministro diz que programa não está importando modelo econômico de Cuba e que, 'se comunicando em português,' aceita até chineses

DE BRASÍLIA

Com o discurso mais político em defesa do Mais Médicos até aqui, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) defendeu ontem a vinda de médicos cubanos ao Brasil.

O ministro disse ainda que não pretende trazer com os cubanos o modelo econômico da ilha e lembrou que a oposição tentou medida semelhante no passado.

"O que estamos trazendo para o Brasil não é o regime cubano. O que o Ministério da Saúde está fazendo, e outros 58 países fazem hoje, é trazer a experiência na atenção básica da saúde de Cuba", afirmou o ministro na Câmara sobre o programa.

Padilha também afirmou que o governo trará médicos de qualquer país. Questionado sobre se traria profissionais até da China, o ministro respondeu que "se comunicando em português, vai trazer da China".

Um dos mais enfáticos críticos do programa na Câmara foi o líder do DEM na Casa, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que classificou o Mais Médicos de "projeto político-eleitoral".

Padilha, tido como pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, retrucou que a fala de Caiado "mostrou que quem está mais preocupado com eleição não é o governo".

Em entrevista após o evento, o ministro disse que o governo vai verificar casos em que médicos desistiram do programa por encontrarem condições precárias de atendimento em centros de saúde.

O Mais Médicos enfrenta 57 ações judiciais, segundo a Saúde. Dessas, 30 são contra o programa em si e 27 são ações ingressadas por 135 médicos que querem entrar no programa apesar de não cumprirem o critério de atuar em países com proporção de médicos maior que o Brasil.

O governo diz ter perdido até aqui apenas três liminares, que autorizaram 17 médicos a entrar no programa --e vai recorrer.


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