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Médicos estrangeiros chegam a 24 Estados

Profissionais formados no exterior farão novo curso e terão uma semana de adaptação antes de começar a trabalhar

Ministério da Saúde diz que não houve hostilidade; no Pará e na Paraíba, eles foram recebidos com flores

DE CURITIBA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Capitais brasileiras começaram a receber neste fim de semana os médicos formados no exterior que irão atuar no país pelo programa Mais Médicos, do governo federal.

Os profissionais chegaram a 24 Estados. Os médicos que trabalharão em São Paulo e no Rio de Janeiro já estavam nos dois Estados, assim como os que atuarão em Brasília.

Eles devem começar a atender na rede pública a partir da próxima segunda-feira.

Até lá, passam por uma semana de adaptação, em que conhecerão unidades de saúde e as características da população local, bem como de doenças comuns no Estado.

Em algumas cidades, os médicos foram recebidos com pompa. Em Macapá (AP), um grupo de dança regional se apresentou para os seis cubanos que chegaram ao aeroporto, no sábado à noite. No Tocantins, o governador Siqueira Campos (PSDB) recebeu os 18 médicos estrangeiros no palácio do governo.

Outros 16 médicos formados no exterior também chegaram a Florianópolis na tarde de sábado. Eles vieram do Rio de Janeiro, onde fizeram um curso preparatório de três semanas. Mais quatro profissionais, que fizeram o curso no Rio Grande do Sul, chegariam ontem à capital.

Segundo o Ministério da Saúde, não houve hostilidade, como ocorreu na chegada de alguns médicos do programa, no final de agosto.

TREINAMENTO

Em três semanas de treinamento, os médicos foram avaliados pelo domínio da língua portuguesa e o desempenho no atendimento clínico. Só quem tivesse desempenho final de no mínimo 50% seria enviado às cidades.

Ministério da Saúde informa que 682 médicos fizeram o treinamento --400 cubanos e 282 vindos de outros países. Segundo o Ministério da Educação, responsável pelo teste, cerca de 90% deles foram aprovados e estão sendo enviados aos Estados.

Os médicos só irão atuar após a emissão do registro profissional pelos Conselhos Regionais. O registro provisório dará o direito de trabalhar apenas na atenção básica e só nas cidades a quem forem designados.

Em alguns Estados, como Ceará, o governo federal entrou com medidas judiciais para obrigar os conselhos a emitir as carteirinhas.

As entidades são contrárias à dispensa dos médicos de fazer o exame de revalidação do diploma, obrigatório por lei. A medida provisória que instituiu o Mais Médicos prevê a dispensa. (ESTELITA HASS CARAZZAI E INGRID FAGUNDEZ)


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