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José Antônio Provenzano (1933-2013)

Ex-delegado da Receita Federal

JULIA BOARINI DE SÃO PAULO

Nascido em Cárceres, em Mato Grosso, de origem pobre, José Antônio Provenzano orgulhava-se de ter conseguido criar uma família unida e de ter os quatro filhos formados no ensino superior.

Começou a carreira como dentista prático, mas aos 20 e poucos anos conseguiu emprego como auxiliar na Coletoria Federal, hoje Receita Federal. Lá, fez cursos internos e estudou por conta própria, conquistando promoções.

Especializou-se em direito tributário e publicou três livros sobre imposto de renda durante a carreira.

Foi transferido para Cuiabá, Ponta Porã (em MS) e Campo Grande, onde foi nomeado delegado da Receita Federal em 1982.

Conheceu a mulher, Neuza Cunha Provenzano, aos 17 anos em uma festa de são João. A família dela quis impedir o relacionamento mas, quatro anos depois, se casaram. Ao celebrar 59 anos de união, no sábado (14), dizia que ainda era apaixonado e morria de ciúmes da mulher.

Nas férias da família --que o chamava de Dadá--, gostava de voltar para Cárceres, onde comprou um barquinho que usava para pescar.

Gostava de contar casos e relembrar histórias antigas. Caridoso, ajudava amigos, filhos de conhecidos e sua comunidade sempre que podia.

Provenzano preencheu cerca de 20 cadernos de 200 páginas com escritos sobre a vida, a maçonaria, a imigração da família e memórias.

Morreu no domingo (15), aos 80 anos, em decorrência de um acidente vascular cerebral. Além da viúva e dos filhos, deixa uma irmã, oito netos e dois bisnetos.


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