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Trem de carga bate em vagão da CPTM e deixa 13 feridos

Acidente aconteceu em Franco da Rocha (Grande SP), ontem de manhã

Trecho da linha 7-rubi foi interrompido, sem previsão de retorno; empresas vão apurar causas do acidente

DO "AGORA"

Um trem de carga descarrilou, invadiu o trilho ao lado e atingiu uma composição de passageiros, deixando 13 pessoas feridas.

O acidente aconteceu às 11h20 de ontem, próximo à estação Franco da Rocha (Grande SP) da linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Dos 13 passageiros feridos, o caso mais grave é o de uma mulher que sofreu fratura exposta na perna.

De acordo com a CPTM, o trem de carga da MRS Logística seguia em direção a Francisco Morato quando atingiu a outra composição, que seguia na direção oposta, rumo à estação da Luz (região central de São Paulo).

O trem da MRS carregava bauxita (rocha que é a base de fabricação do alumínio), de acordo com a CPTM.

O último vagão do trem de passageiros foi o mais afetado: saiu dos trilhos e tombou. Outros foram "rasgados" pelo trem de carga.

"Houve um estrondo forte. De repente ouvi gritos e vi pessoas voando. Os ferros do trem foram sendo retorcidos e pareciam armas apontadas para nós", disse a comerciante Leila Benício, 37, que estava no último vagão.

"Ela voou dos meus braços e bateu a cabeça em um ferro. Eu caí no chão e pensei que fôssemos morrer", disse a dona de casa Mônica da Silva, 20, que estava com a filha, Munique, 3 anos, no colo.

Depois do acidente, a circulação de trens entre as estações Baltazar Fidélis e Franco da Rocha foi interrompida, sem previsão para voltar.

Foi acionado o Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), e o trecho está sendo percorrido de ônibus. No restante da linha, segundo a CPTM, a operação é normal.

Das 13 vítimas, dez tiveram ferimentos leves. Ninguém corre risco de morte.

APURAÇÃO

A CPTM e a MRS Logística afirmaram que técnicos das duas empresas vão apurar as causas do acidente.

De acordo com Sérgio de Carvalho, gerente de relacionamento da CPTM, a normalização da via é difícil porque o peso da carga dificulta a retirada da composição.

Segundo Carvalho, os trens de carga só podem circular na via de madrugada ou fora do horário de pico.


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