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Celso de Freitas Jr. (1964-2013)

Narrava jogos imaginários do Corinthians

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Se a mãe não batesse na porta, o jovem Celso de Freitas Jr. não sairia tão cedo do banho. Mas, ao contrário da maioria das pessoas, ele não gostava de cantar no chuveiro: passava o tempo narrando jogos fictícios do Corinthians, seu time do coração.

Para Celsinho, como o chamavam, o Timão nuca perdia, apenas "deixava de ganhar".

Natural de Santos, no litoral paulista, gostava de ir aos jogos, mas não conseguiu realizar dois sonhos: viajar ao Japão para ver o time ganhar o Mundial de Clubes em dezembro passado e conhecer o Itaquerão, estádio do clube e sede da abertura da Copa 2014.

Outra paixão que mantinha desde criança era fazer e empinar pipas na laje de casa --principalmente se fosse ao lado do filho, Leonardo.

Petroleiro em Santos, ganhou dos colegas de trabalho o apelido de Mr. Bean, por causa de sua semelhança com o comediante britânico que interpretava o personagem, mas também pelas palhaçadas que fazia.

Dos seis irmãos, era o que mais se parecia com a mãe, Rosinha, por gostar de aproveitar qualquer oferta de supermercado e também de falar alto e o tempo todo.

Em janeiro, foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, doença que ataca os nervos que controlam os músculos voluntários. Sabia da gravidade do caso, mas jamais perdeu o bom humor e a esperança de uma cura.

Morreu no domingo (15), aos 48 anos. Deixa os pais, os irmãos, a viúva, Marta, os dois filhos, genro e neto. A missa do sétimo dia será às 17h de hoje, na capela do colégio Stella Maris, em Santos.


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