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'Avanço' proposto pelos Estados é pouco, diz categoria

DE BRASÍLIA

Após cinco anos da sanção da lei, professores e gestores ainda vivem um impasse sobre o reajuste.

Para Eduardo Deschamps, secretário de Educação de Santa Catarina, a proposta dos Estados representa "avanço" --ainda há aqueles que defendem só a atualização pela inflação.

"Os Estados evoluem na lógica de garantir ganho real do piso, mas precisamos de um índice mais estável", diz, em nome do Consed, o conselho de secretários.

"Como está, o reajuste não é factível", reforça Jose Clovis de Azevedo, secretário gaúcho, que aponta peso excessivo de despesas de pessoal: quase 85% do orçamento anual de R$ 6,4 bilhões da pasta.

Para Roberto Leão, presidente da CNTE, que representa os trabalhadores, a proposta dos Estados avança "poucos milímetros". "Ainda que a aceitássemos, não há garantia de que vão cumprir a palavra, porque não cumprem até agora."

Segundo pesquisa da entidade no início do ano, apenas quatro Estados e o Distrito Federal, cumprem integralmente a lei do piso.

O MEC disse, em nota, que o "aumento acumulado de 64% entre 2009 e 2013 sobrecarregou alguns municípios e Estados, que não conseguem acompanhar esse ritmo de reajuste".

O ministério afirma ainda que a remuneração dos docentes será prioridade na destinação de recursos dos royalties do petróleo.


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