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Cotidiano

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Gás interdita condomínio inaugurado por Dilma

300 apartamentos foram esvaziados

DO "AGORA"

Moradores de um condomínio em Artur Alvim (zona leste de São Paulo) tiveram que deixar os seus apartamentos após um vazamento de gás ser detectado no começo da tarde de anteontem.

Por risco de explosão, a Defesa Civil interditou as 300 unidades do conjunto, construído pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida.

O fornecimento de gás foi interrompido e os moradores foram obrigados a esperar na rua até por volta das 2h, quando o perigo de explosão foi descartado. Até 20h de ontem, o fornecimento ainda não tinha sido normalizado.

Com 15 blocos, o condomínio foi inaugurado em 25 de janeiro pela presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo moradores, 1.200 pessoas habitam as unidades pertencentes à Caixa Econômica Federal.

Sentir cheiro de gás faz parte da rotina dos condôminos desde a inauguração, disse o síndico do condomínio, Thiago Garcez, 30. Os moradores, afirma ele, chegaram a fazer reclamações à Caixa.

"Sempre teve cheiro de gás. Mas ontem foi mais forte."

A dona de casa Isabel Silva de Morais, 30, esperou a liberação do apartamento na rua com os filhos Bruno, 9, e Jamilly, 6, que tem hidrocefalia (acúmulo de água no cérebro) e precisa de uma cadeira de rodas para se locomover. "Eu não consegui dormir a noite toda porque fiquei preocupada com o risco de explosão."

VISTORIA

Corpo de Bombeiros e Cetesb (agência ambiental) foram chamados e a área do condomínio foi isolada.

A Cetesb diz que técnicos encontraram, "em uma caixa de inspeção de esgotos, altos índices de inflamabilidade".

Ontem, técnicos da Cronacon, responsável pela construção, e da Ultragaz, fornecedora de gás, vistoriaram todo o sistema. Por volta das 15h, o vazamento foi identificado.

A Caixa informou que aguarda laudo da empresa de gás e da Defesa Civil. "Definidas as causas do incidente, serão adotadas imediatamente as providências pertinentes."

Jocimar Camargo, engenheiro da Cronacon, disse que o fornecimento deve ser normalizado hoje. "Uma das conexões do ramais de cobre tinha problema na solda, que pode ser causado por movimentação de solo, chuva ou a acomodação do prédio."

A Ultragaz informou que "testes estão sendo aplicados nas redes de distribuição" e que o vazamento foi encontrado em ramal de responsabilidade da construtora.


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