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Shoppings em São Paulo crescem 43% nos últimos dez anos
Desde 2003, cidade ganhou 16 novos centros de compra; outros seis devem abrir até 2015
Na avenida Paulista, entre a rua Pamplona e a alameda Campinas, onde anos atrás ficava a mansão Matarazzo, um enorme prédio vem tomando forma há dois anos --ainda o esqueleto daquilo que será mais um shopping, o Cidade São Paulo.
Em Pirituba, o novo Tietê Plaza Shopping já está mais definido --a inauguração será em novembro.
Esses são dois exemplos de um boom de shopping centers que São Paulo vive. Nos últimos dez anos, a capital ganhou 16 novos centros de compra, um crescimento de 43% desde 2003. E a expansão não deve mudar tão cedo.
Aos 53 empreendimentos que a cidade tem hoje, devem se somar pelo menos seis até 2015, incluindo outlets próximos à capital.
Entre as novidades que vêm por aí, há desde empreendimento misto, que, além de lojas, traz escritórios (caso do Cidade São Paulo), até outro menor, com lojas de luxo (o Cidade Jardim Shops, nos Jardins), passando pelos outlets e pelos que miram a classe C (Estação Jardim, na zona leste, e Tietê Plaza Shopping, na região norte).
A emergência da nova classe de consumidores, aliás, é um dos fatores apontados por especialistas para o aumento acelerado no número de shoppings --o outro motivo seria o crescimento da renda do brasileiro nos últimos anos.
"Hoje, apenas cerca de 20% dos frequentadores em São Paulo são da classe C. É preciso pensar em shoppings específicos para esse público, que tem um grande potencial de crescimento".
A avaliação é de Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da consultoria em varejo GS&BW, que tem como clientes shoppings como o Pátio Higienópolis e o Plaza Sul.