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Funcionários devem apoiar estudantes em greve na USP

Com assembleia marcada para hoje, sindicato fala em 'clima de paralisação'

Alunos dizem ficam na reitoria até que reivindicações sejam atendidas; prédio da USP Leste foi ocupado

DE SÃO PAULO

Os estudantes que ocupam desde anteontem a reitoria da USP devem receber hoje o apoio de funcionários da universidade. Os alunos, em greve, dizem que vão permanecer no prédio até que suas reivindicações sejam atendidas.

Ontem, 25 alunos ocuparam um corredor do prédio administrativo da USP Leste. Não houve depredação, segundo a unidade.

O Sintusp (sindicato dos funcionários) fará hoje uma assembleia no campus Butantã, na zona oeste.

Em nota, a entidade manifestou "total apoio à ocupação da reitoria e à greve dos estudantes". Para Magno de Carvalho, diretor do sindicato, "há um clima de greve entre os funcionários".

"Temos todos os motivos para aderir, mas ainda temos que analisar a mobilização dos trabalhadores", disse.

Os estudantes pedem que a eleição para reitor seja direta e o fim da lista tríplice enviada ao governador do Estado, que hoje escolhe um entre os três mais votados pelos colégios eleitorais --formados, principalmente, por professores titulares.

Já a Adusp (sindicato dos professores), que também pede eleições diretas, não se manifestou sobre a ocupação. O grupo fará uma assembleia na semana que vem.

Na reitoria, a maioria dos estudantes está com o rosto coberto. Eles se revezam dentro do prédio. Poucos policiais e guardas universitários estavam próximos do local.

"Tentamos dialogar durante a reunião do Conselho Universitário, mas o encontro foi fechado. Até agora, ninguém nos procurou", diz Gustavo Rego, aluno de ciências sociais e diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes).

A USP não comenta as ocupações, mas diz que estuda "medidas a serem tomadas".


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